quinta-feira, 5 de maio de 2011

Causas das deficiências motoras e visuais

As deficiências motoras podem ser de origem cerebral e de origem não cerebral.
As lesões cerebrais podem originar diferentes situações clínicas que provocam a alteração do movimento e da postura do deficiente. As lesões cerebrais no período pré-natal aparecem entre os cinco e os sete meses de vida intra-uterina, onde algumas infecções como a rubéola podem causar este tipo de lesões. As lesões cerebrais perinatais são aquelas que resultam, por exemplo, da falta de oxigénio no cérebro e de hemorragias cerebrais. As lesões cerebrais pós-natais são causadas por traumatismos cranioencefálicos e infecções, como meningites bacterianas e tuberculosas.
As deficiências motoras de origem não cerebral podem ser causadas por traumatismos, que podem ser resultado da prática de desportos violentos e da utilização de veículos, nomeadamente os de duas rodas. Apesar do traumatismo poder não dar origem a qualquer paralisia, o indivíduo pode não só apresentar gestos e expressões verbais lentas e descoordenadas, como também perdas de memória e alterações no comportamento. As paralisias podem ser causadas por infecções virais, por tumores ou por esclerose múltipla.
As deficiências visuais podem ser de origem congénita ou adquirida, como consequência do contacto do organismo do indivíduo com os factores externos.
Entre as causas congénitas destacam-se a retinopatia da prematuridade, a catarata congénita, glaucoma congénito, atrofia óptica por problema de parto, degenerações retinianas e a deficiência visual cortical. Por outro lado, as causas adquiridas são as doenças como diabetes, deslocamento da retina, degeneração senil e traumas oculares.
É fundamental saber identificar pequenos sinais e sintomas que se vão revelando, de modo a detectarmos, ainda a tempo, qualquer doença que esteja ainda na fase inicial. Desse modo, o desvio de um dos olhos, o não seguimento visual de objectos, o baixo aproveitamento escolar e o atraso no desenvolvimento são apenas alguns sinais que muitas vezes passam despercebidos e aos quais não devemos ficar indiferentes.
Podemos concluir que, ao estarmos informados acerca das causas das disfunções, podemos ser responsáveis e evitar comportamentos de risco, prevenindo o posterior aparecimento de qualquer tipo de deficiência, motora ou visual.

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